Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

A rapariga que devorava livros

A rapariga que devorava livros

O que me traz cá

Corria o ano de 2020. Tudo aquilo que conhecíamos tinha sido virado do avesso. A rapariga que devorava livros nas viagens de autocarro tinha perdido o espaço (físico) para o fazer. No entanto, o espaço mental cresceu e, quebrando barreiras metafísicas, nasceu aqui. Este blogue não pretende fazer críticas literárias, a rapariga que devorava livros deixa isso para quem sabe. Este blogue pretende trazer, sobretudo, as opiniões e sentimentos que florescem de cada vez que ela vira a página.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub
24
Ago21

Todos devemos ser feministas

Todos-Devemos-Ser-Feministas.jpg

Como referi no último post, domingo li o oitavo livro do Clube de Leitura Heróides. "Todos devemos ser feministas" de Chimamanda Ngozi Adiche. A primeira parte é uma adaptação do seu discurso numa conferência TED e a segunda parte tem um pequeno conto intitulado "Casamenteiros".

Caro leitor, segue-se uma pequena nota livre de spoilers. É seguro ficar por aqui.

Antes de mais, importa contextualizar a escritora: nigeriana e feminista assumida. Se for uma pessoa a quem a palavra "feminista" causa algum desconforto, então este texto não é para si. E na verdade, não há problema algum nisso. No entanto, se percebe que ser feminista não é o mesmo que achar que a mulher é superior ao homem, odiar homens, não se depilar e que tudo isso são escolhas pessoais e não relacionáveis com o ser feminista...este livro pode ser para si.

Parece que hoje em dia todos temos que assumir uma posição numa sociedade cada vez mais dicotómica e que estar em silêncio é o mesmo que ser do lado daqueles que não são justos, daqueles que não vêem o mundo das minorias. Errado. Há várias formas de defender e apoiar aquilo em que acreditamos. Usar hashtags nas redes sociais não é bem o meu estilo. Nada contra quem o faz. Penso que, mais importante do que a forma como o fazemos, é aquilo em que assentamos os novos valores enquanto seres humanos. A internet é espetacular, mas, como tudo, na dose errada, também se tornou um veneno. É tão fácil escondermo-nos atrás dos nossos ecrãs e criticarmos (por vezes de forma abominável) aquilo que vai contra a nossa crença...mas...há uma alternativa mais fácil: passar à frente. Sim, é possível. Pode parecer hercúleo, mas é possível. Tenho o meu tempo tão ocupado que, quando perco algum tempo a ler o que outras pessoas escrevem nas redes sociais, caso não concorde, passo à frente. Por vezes também é importante ficar a ler e ser confrontado com uma perspetiva diferente, mas, qual a necessidade de atacar as ideias dos outros? Porquê criticar desmesuradamente? Porquê largar as ideias e atacar diretamente a pessoa e escolhas de vida? Se é assim tão incomodativo, convido-o a, simplesmente, retirar essa pessoa do seu grupo de seguidores/amigos/o que seja.

Vivemos numa era com acesso à informação como nunca antes. Também vivemos numa altura em que cada vez mais surgem fake news e, por vezes, por parte dos próprios órgãos de comunicação! Em quem confiar? Eu diria que em nós mesmos. Somos livres de consumir aquilo que pretendemos, mas devemos saber filtrar e, sobretudo, aprender a cruzar informação e a ter espírito crítico (não necessariamente criticar).

Em "Todos devemos ser feministas", a escritora levanta questões muito pertinentes que posteriormente vemos exploradas no conto e eu só questiono...como é que numa aldeia global, cada nicho se pareça tão consigo próprio e tão pouco com aquilo que de melhor a empatia nos traz?

A versão que tenho tem apenas 92 páginas. A fonte do texto é gigante. Vale mesmo a pena "perder" tempo a ganhar conhecimento com isto. E o leitor? Também já passou os olhos pela obra de Chimamanda?

Até à próxima leitura,

A rapariga que devorava livros

38 comentários

Comentar post

O que me traz cá

Corria o ano de 2020. Tudo aquilo que conhecíamos tinha sido virado do avesso. A rapariga que devorava livros nas viagens de autocarro tinha perdido o espaço (físico) para o fazer. No entanto, o espaço mental cresceu e, quebrando barreiras metafísicas, nasceu aqui. Este blogue não pretende fazer críticas literárias, a rapariga que devorava livros deixa isso para quem sabe. Este blogue pretende trazer, sobretudo, as opiniões e sentimentos que florescem de cada vez que ela vira a página.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub